Lutar e protestar não é crime: criminalização de estudantes na UFMT

Leia aqui a nota assinada pelo SINDIJUFE-MT e CSP-CONLUTAS junto com outras Entidades dos Movimentos Sociais.

Lutar e protestar não é crime: criminalização de estudantes na UFMT

Em toda a história das Universidades o protesto é um processo natural dentro delas. No Brasil, durante os governos militares e durante os anos de democratização formal, os estudantes universitários foram os protagonistas na luta, realizando protestos contra a ditadura e contra todos os tipos de injustiça.

UFMT é denunciada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos por perseguição a estudantes

UFMT é denunciada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos por perseguição a estudantes

Da Reportagem Local - Patrícia Neves / Da Redação - Priscilla Silva

Foto: Jardel P. Arruda - OD

Muro pichado por alunos contra o processo de expulsão

Movimentos sociais apresentarão queixa contra a perseguição promovida pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) diante de processos administrativos instaurados contra pelo menos  dez estudantes que realizaram festas protestos dentro do campus, durante o período de abril a junho de 2013. A denúncia, contra a instituição, será entregue pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat) e o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal (Sindjufe) à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Ong Moral e Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB/MT).

Professores da UFMT declaram apoio à chapa 'NÃO VOU ME ADAPTAR"

Segue abaixo a carta dos professores em apoio a chapa 2 :

POR QUE APOIAMOS A CHAPA 2:

“Não vou me adaptar!”?Caros EstudantesNo próximo dia 29 será realizada a eleição para a nova diretoria do DCE/UFMT. Independentemente de qualquer momento histórico - por si - a organização e a participação coletiva são de suma importância.

Na atual conjuntura, isso se reveste, ainda, de maior relevância frente aos ataques constantes por parte do governo e de seus aliados.Por conta de um conjunto de ataques nas universidades – REUNI, fundações de apoio, câmeras de vigilância, educação a distância etc - decidimos por manifestar publicamente nosso apoio à Chapa 2 “Não vou me adaptar!”. Esse apoio é motivado pelo reconhecimento da luta constante por parte dos membros da Chapa 2 no enfrentamento a tais ataques.

A disposição em continuar defendendo a Universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada, ou seja, livre das imposições do mercado, encontra-se expressa nas propostas apresentadas pela Chapa.De forma diferente, as outras chapas defendem – abertamente – tanto o REUNI quanto o estreitamento das relações com a UNE, hoje, atrelada ao governo federal.

A Chapa 1, ao defender a política propositiva, na verdade, abre mão dos embates necessários à defesa da Universidade que queremos. Da mesma forma, a Chapa 3, ao propor a participação do DCE na formulação do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), em conjunto com a Reitoria, sinaliza uma aproximação política para a Entidade que, certamente, irá paralisar o enfrentamento necessário aos ataques à educação pública desferidos pelo MEC por intermédio da Administração Superior.Diante do exposto, reafirmamos nosso apoio à Chapa 2 e conclamamos os estudantes que, como nós, defendem a Universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada, a votar, no dia 29/09/08, na Chapa “Não vou me adaptar!”

Profª. Alair Silveira – Depto. Sociologia e Ciência Política

Profª. Sirlei Silveira – Depto. Sociologia e Ciência Política

Prof. Roberto Boaventura – Depto. de Letras

Chapa DCE: Não vou me adaptar

1. Portal na internet
2. Apoio dos Professores para a Chapa NÃO VOU ME ADAPTAR