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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Judiciário sempre teve lado



Judiciário sempre teve lado.

E nunca foi o lado da Classe Trabalhadora.

Esteve ao lado da escravidão, do genocídio dos ameríndios, do lado de Portugal, do lado da monarquia, do lado da república, do lado da dos coronéis, do lado do café-com-leite, do lado da ditadura Vargas, do lado ditadura militar/empresarial/civil de 1964, do lado do AI-5, do lado da tortura, do lado dos assassinos de lavradores pobres, do lado de assassinos de quem luta e resiste ao agrolatifúndio, do lado da anistia de torturadores em nome do Estado, do lado dos privilégios, do lado dos banqueiros, do lado dos empreiteiros, do lado dos industriais, do lado do patrão, do lado dos multimilionários e bilionários.

Sempre esteve do outro lado.

Pedro Aparecido de Souza

02 de outubro de 2018



quarta-feira, 27 de junho de 2018

Sobre a importância do colaborador na empresa


O colaborador tem uma função social, humana e até espiritual dentro da empresa.

Em duas situações o colaborador tem uma importância estratégica para o empresário empreendedor.

Na época de vacas gordas, o colaborador tem a função de garantir que o patrão rico fique milionário, e o colaborador se mantenha pobre.

A outra função ainda é mais importante. Quando a empresa vai mal, o colaborador é demitido para garantir que o patrão rico permaneça rico, e o colaborador saia da zona de conforto e permaneça pobre.

Colaborador nunca!
TRABALHADOR(A) SIM!!!

27.06.2018

Pedro Aparecido de Souza

WWW.PEDROAPARECIDO.COM.BR




terça-feira, 7 de junho de 2016

A importância da RGA, data-base e inflação e juros baixos para a Classe Trabalhadora


* Pedro Aparecido de Souza

Desde 1998 a RGA - Revisão Geral e Anual está garantida para os Servidores Públicos na constituição da República.

A data-base está garantida desde 2001, através de lei federal.

A inflação baixa não está garantida em lugar algum.

Os juros baixos não estão garantidos em lugar algum.

Revisão Geral Anual - RGA e a data-base são imprescindíveis para o Servidor Público manter o seu poder aquisitivo. Enquanto muitos criticam esta indexação, é bom lembrar que os contratos da administração pública com os empreiteiros são indexados. Os contratos de concessão também são indexados. Todos têm reajustes com “data-base patronal”.

Não vou entrar no mérito sobre a RGA e data-base. São simplesmente necessárias. Vou me ater à questão da inflação e juros baixos.

Todo ano, a grande luta da Classe Trabalhadora, dentro dela os Servidores Públicos, tem como objeto a reposição da inflação anual do ano anterior. Isto no mundo inteiro.

Então, vale aquela máxima: quem mais perde com a inflação no capitalismo é a Classe Trabalhadora. A inflação baixa não transfere renda nem para os patrões e nem para os Trabalhadores. Já a inflação alta transfere renda para os patrões, retirando dos Trabalhadores.

Utilizando um exemplo com inflação sob controle como a União Europeia podemos visualizar e entender como a inflação alta penaliza a Classe Trabalhadora.

Em um país com inflação entre 0% e 1% ao ano, mesmo se a Classe Trabalhadora não tiver reposição da inflação, em uma década, esta terá uma perda de poder aquisitivo de até 10%.

Agora vamos pegar o exemplo do Brasil com uma inflação na casa de 11% ao ano. Caso não ocorra a reposição da inflação, em uma década, a Classe Trabalhadora terá uma perda de poder aquisitivo de inacreditáveis 110%.

E por último os juros baixos. Em um país com juro zero (sim, existem, e tem alguns com juros negativos, coisa que nós, brasileiros, não conseguimos sequer imaginar, pois você coloca 100 e retira 98) ou 1% ao ano, se a Trabalhadora ou Trabalhador financiar um televisor em 12 meses, ele pagará no máximo (sem capitalização) 1% de juros.

Supondo que o televisor custe R$ 1.000,00, ele pagará ao final do financiamento (sem capitalização) R$ 10,00 de juros.

Agora um exemplo do Brasil. Se a Trabalhadora ou Trabalhador pegar um financiamento de 60% ao ano (financiamento bancário comum), ao final ele pagará 60% (sem capitalização) 60% de juros.

No caso do televisor de R$ 1.000,00, se comprado e financiado no Brasil, se pagará ao final do financiamento (sem capitalização) R$ 600,00 de juros.

Se o empréstimo, no Brasil, for no cartão de crédito a Trabalhadora ou o Trabalhador pagará inacreditáveis 450% de juros ao ano.

No mesmo exemplo, se o valor for R$ 1.000,00, se financiado pelo cartão de crédito, se pagará ao final de 12 meses, inacreditáveis (sem capitalização) R$ 4.500,00 (mais de quatro vezes o valor inicial) de juros.

Diante de todos os dados, a Classe Trabalhadora deve ter como foco de luta a curto prazo a Revisão Geral Anual - RGA e a data-base. E não deve, e nem pode, em hipótese alguma, abrir mão delas.

Mas a longo prazo o que fará diferença para garantir o poder aquisitivo da Classe Trabalhadora é a redução da inflação e dos juros.

Com estas bases e premissas, o próximo passo é a distribuição de renda, que não depende de nenhuma destas variáveis, pois um país pode ter todos estes instrumentos funcionando adequadamente, e não ter distribuição de renda.

A distribuição de renda depende de vontade política de privilegiar a Classe Trabalhadora em detrimento da classe  parasita que explora a Classe Trabalhadora.

E lógico, depende de crescimento econômico. Sem crescimento econômico não há o que distribuir.


* Pedro Aparecido de Souza é membro da Classe Trabalhadora


07 de junho de 2016